Comecei o tratamento, passei a tomar remédios muito fortes... foi muito estranho, eu estava ficando lesada, essa era a impressão. Mais depressiva, escondida no meu quarto. Eu não tinha vontade nem de ficar no pc, até lá eu tinha a impressão que todos sabiam o que estava acontecendo comigo... eu comecei a me sentir mais segura, com forças que antes eu não tinha... mas eu via meus pais sofrerem, todos que estavam a minha volta sofrerem, eu que sempre amei muito meu avô e sinto muita falta dele até hoje, pensava que ele estava sofrendo e que ele poderia cuidar melhor de mim, e me ajudar... nem lembro muito como isso aconteceu... mais um desses dias desesperados, sem possibilidade de futuro, eu só pensava naquele momento e no que passou, me sentia uma fracassada, culpada por isso, com medo do que os outros poderiam dizer. Eu achava que se eu morresse eu não ia sofrer mais e também faria com que meus pais parassem de sofrer também... ainda não consegui me recuperar disso, não sabem como me arrependo e choro. Agora o desespero é de culpa por ter feito mais ainda meus pais sofrerem...
Só lembro que peguei todos os remédios que eu tinha, rótulo preto, vermelho, dramim, tudo, tudo, tudo e tomei... foi o tempo de eu chegar para minha mãe e falar que eu tomei uns negócios e cair na cama... depois disso eu não lembro de mais nada... quando fui ver eu estava no CTI do hospital, com carvão na veia e soro e o enfermeiro querendo tirar meu sangue. Logo eu que sempre tive pavor de injeção, tirar sangue, coisas na veia então nem se fala... fiquei sabendo que a amiga da minha mãe foi me visitar, a minha amiga pastel que ficou sabendo pela sua mãe, acho que mãe dela também teve no hospital, mas eu não lembro de nada.... no quarto eu só dormia, acho que ainda era efeito dos remédios. É eu cheguei ao extremo, tentei SUICÍDIO.
Algum tempo depois fiquei sabendo que a amiga da mãe foi lá pra casa desesperada, meus pais e ela me colocaram no carro e me levaram para o hospital. Fizeram uma lavagem do estomago em mim, e meu pai conta que saiu muitos remédios, ele ainda chegou a me perguntou quantos comprimidos eu tomei, e eu falei um número que eu lembrava, e ele falou que saiu muito mais... o maior pânico dos meus pais é que o psiquiatra não pode internar o paciente. Dependeram de chegar uma médica para me internar e ai me mandar para o CTI... não gosto nem de pensar no maior desespero que dei aos meus pais e ai sim preocupação. A partir deste momento minha mãe voltou a acreditar em Deus e voltou a orar e alcançar as graças desejadas, pois ela reza com fé. As vezes tento fazer igual, mas não consigo ainda, pois quando penso em Deus vejo que ele me deu uma 2ª chance e não sei o que fazer com ela... para maior tristeza do meu pai, da qual sou muito ligada, isso tudo aconteceu entre os dias do aniversário dele.
Tenho muita vergonha disso, eu só consegui falar sobre isso com meus pais, e minhas duas amigas. Colegas da minha mãe ficaram sabendo, pq ela é professora, e teve que avisar na escola para ser liberada para ficar comigo... até hoje olho para essas pessoas e de certa forma vejo eles com pena de mim, preocupados e ao mesmo tempo como se tivessem me condenando, afinal como minha amiga disse, eu não tinha motivo para fazer isso. Acho que rolou muita fofoca ai atrás, mas essas graças a Deus não fiquei sabendo... e só para saber amiga, por mais que não tivesse motivo, eu sei, no momento eu não via outra solução, foi a única saída que eu via para resolver minha vida e dos meus pais, fazer com que parássemos de sofrer...
Só lembro que peguei todos os remédios que eu tinha, rótulo preto, vermelho, dramim, tudo, tudo, tudo e tomei... foi o tempo de eu chegar para minha mãe e falar que eu tomei uns negócios e cair na cama... depois disso eu não lembro de mais nada... quando fui ver eu estava no CTI do hospital, com carvão na veia e soro e o enfermeiro querendo tirar meu sangue. Logo eu que sempre tive pavor de injeção, tirar sangue, coisas na veia então nem se fala... fiquei sabendo que a amiga da minha mãe foi me visitar, a minha amiga pastel que ficou sabendo pela sua mãe, acho que mãe dela também teve no hospital, mas eu não lembro de nada.... no quarto eu só dormia, acho que ainda era efeito dos remédios. É eu cheguei ao extremo, tentei SUICÍDIO.
Algum tempo depois fiquei sabendo que a amiga da mãe foi lá pra casa desesperada, meus pais e ela me colocaram no carro e me levaram para o hospital. Fizeram uma lavagem do estomago em mim, e meu pai conta que saiu muitos remédios, ele ainda chegou a me perguntou quantos comprimidos eu tomei, e eu falei um número que eu lembrava, e ele falou que saiu muito mais... o maior pânico dos meus pais é que o psiquiatra não pode internar o paciente. Dependeram de chegar uma médica para me internar e ai me mandar para o CTI... não gosto nem de pensar no maior desespero que dei aos meus pais e ai sim preocupação. A partir deste momento minha mãe voltou a acreditar em Deus e voltou a orar e alcançar as graças desejadas, pois ela reza com fé. As vezes tento fazer igual, mas não consigo ainda, pois quando penso em Deus vejo que ele me deu uma 2ª chance e não sei o que fazer com ela... para maior tristeza do meu pai, da qual sou muito ligada, isso tudo aconteceu entre os dias do aniversário dele.
Tenho muita vergonha disso, eu só consegui falar sobre isso com meus pais, e minhas duas amigas. Colegas da minha mãe ficaram sabendo, pq ela é professora, e teve que avisar na escola para ser liberada para ficar comigo... até hoje olho para essas pessoas e de certa forma vejo eles com pena de mim, preocupados e ao mesmo tempo como se tivessem me condenando, afinal como minha amiga disse, eu não tinha motivo para fazer isso. Acho que rolou muita fofoca ai atrás, mas essas graças a Deus não fiquei sabendo... e só para saber amiga, por mais que não tivesse motivo, eu sei, no momento eu não via outra solução, foi a única saída que eu via para resolver minha vida e dos meus pais, fazer com que parássemos de sofrer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário