Uma amiga da minha mãe que tem o mesmo problema, a alertou sobre minhas atitudes... isso era em março, eu já tinha formado, e falava e ir para São Paulo e levar o carro, e mudar de mala e cuia... Ela insistiu muito com minha mãe para me levar ao médico. De tanto ela falar, encher o saco mesmo, marquei uma consulta com um psiquiatra que ela indicou e fui com minha mãe.
Fui contrariada à consulta, e já cheguei falando que eu não era louca, que psiquiatra é médico de louco... ele com muita paciência conversou comigo, quis saber sobre minha vida, meu passado, meu presente. Perguntou minha mãe a posição dela e blá, blá, blá... No final da consulta ele falou que eu tinha transtorno bipolar que o tratamento era com terapia e medicação. Lembro que ele me explicou o que era transtorno bipolar, mas entrou por um ouvido e saiu por outro. Só lembro que quando ele falou de remédio eu falei que não ia tomar pq eu não era louca... lembro até hoje... ele me ‘receitou’ um livro para ler... “Temperamento forte e bipolaridade”, de Diogo Lara.
Entre essa consulta, até eu comprar o livro passaram quase 30 dias... nisso eu já tinha mudado para São Paulo. Levei duas malas lotadas de roupas, uma televisão, isso pq eu ia ficar na casa da minha tia. Exigência do meu pai... custei a conseguir comprar o livro e quando consegui ia enrolando para ler, pois eu estava feliz, mas trabalhava muito. Acordava 6:30hs e chegava em casa 20hs... nos primeiros dias estava tudo ótimo. Eu sentia um pouco mal, mas achava que era saudade, cansaço, que tudo ia passar depois da adaptação. Aquela minha amiga de São Paulo falava que era normal... dia após dia eu ia piorando... parecia que eu ia explodir, meu coração doía, não sei o que era, até hoje não sei. Chorava sem motivo, dormia chorando e acordava chorando. Meus pais ligavam de manhã e eu chorava, cheguei ao ponto de chorar no emprego, e eu estava tão feliz.
Fui contrariada à consulta, e já cheguei falando que eu não era louca, que psiquiatra é médico de louco... ele com muita paciência conversou comigo, quis saber sobre minha vida, meu passado, meu presente. Perguntou minha mãe a posição dela e blá, blá, blá... No final da consulta ele falou que eu tinha transtorno bipolar que o tratamento era com terapia e medicação. Lembro que ele me explicou o que era transtorno bipolar, mas entrou por um ouvido e saiu por outro. Só lembro que quando ele falou de remédio eu falei que não ia tomar pq eu não era louca... lembro até hoje... ele me ‘receitou’ um livro para ler... “Temperamento forte e bipolaridade”, de Diogo Lara.
Entre essa consulta, até eu comprar o livro passaram quase 30 dias... nisso eu já tinha mudado para São Paulo. Levei duas malas lotadas de roupas, uma televisão, isso pq eu ia ficar na casa da minha tia. Exigência do meu pai... custei a conseguir comprar o livro e quando consegui ia enrolando para ler, pois eu estava feliz, mas trabalhava muito. Acordava 6:30hs e chegava em casa 20hs... nos primeiros dias estava tudo ótimo. Eu sentia um pouco mal, mas achava que era saudade, cansaço, que tudo ia passar depois da adaptação. Aquela minha amiga de São Paulo falava que era normal... dia após dia eu ia piorando... parecia que eu ia explodir, meu coração doía, não sei o que era, até hoje não sei. Chorava sem motivo, dormia chorando e acordava chorando. Meus pais ligavam de manhã e eu chorava, cheguei ao ponto de chorar no emprego, e eu estava tão feliz.
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